segunda-feira, 19 de setembro de 2011

sábado, 17 de outubro de 2009

REvolta...





Oi meu povo...
Eu sumi uns tempos...tava por aí, vendo a vida e me vendo e vendo as pessoas e amando os amores e chovendo um pouco pra agora florir pra vocês que me lêem...
Obrigada a todos vocês...
Hoje eu tou de volta...de pele nova e coração ansioso...tou cheia de idéias e de sonhos...acredito que vai sair muita coisa boa desse novo recomeço, sim, pois há muitos recomeços em nossas muitas jornadas que vivemos nessa epopéia de sonhos que é a vida.
Um beijo keniano a todos que me lêem com seus corações...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cello e Lia souberam amar...




Há pouco mais de dois meses, Lia, minha amiga do coração, me falou sobre um cara chamado Marcello, que ele era interessante... interessante, apenas isso. Mas foi o suficiente pra eu entender o que se passava... porque a gente sempre chama de interessante uma pessoa de quem não sabemos nada, mas que por algum motivo que desconhecemos, não sai do pensamento. É... Lia não queria dar o braço a torcer, mas já estava encantada pelo Cello (se me permite a intimidade) e como tudo que é encanto foi aumentando com o passar dos dias, das semanas... eu chamo de encanto o que os demais amigos e conhecidos chamaram de “diferente”... “A Lia tá diferente... ela tá saindo com alguém... mas quem?” Eu sabia que era o Cello, como sabia a natureza desse encanto... não se tratava de qualquer encanto, tratava-se de um encanto que, na verdade, é o primeiro estágio de um sentimento formado em camadas: o Amor... e é preciso muita mestria para sobrepor aos poucos camada por camada sem estragar o resultado final, como a mulher que ama e confeita a torta doce de três camadas e cobertura com delicadeza, precisão e firmeza... para que o resultado não só seja doce como perfeito. Para compor o amor em suas finas camadas, não basta ser um bom confeiteiro, é indispensável a dedicação e a consideração... daí porque aquele bolinho que a sua mãe faz pra você tenha mais sabor que o feito na padaria do centro.

Levou certo tempo enquanto Cello e Lia se davam conta do encanto recíproco... e nesse ínterim, teve de tudo: teve quem quisesse saber se era namoro, quem era o homem em questão, a profissão do rapaz, a naturalidade, como se conheceram...o povo queria saber de tudo!!! Mas tudo o que??? Como...se o tudo ainda estava em formação, já queriam saber o sabor da cobertura da torta que ainda estava na primeira camada...Teve até pretendente perdedor ciumento pedindo satisfações...sim, porque um homem que queira ser o dono do coração de minha amiga Percília precisa estar ciente de que estará se fazendo inimigo de todos os homens solteiros num raio de 2046km...e no fundo Cello teve sorte de seu “adversário” ser apenas um menino ainda, que ainda entenderá as muitas camadas de um amor verdadeiro.

Agora imagine o que é confeitar um bolo com a criançada em volta de você:

“ah...deixa eu lamber a panela?” “deixa eu ajudar?ahhhhhhh eu também quero confeitar” “posso provar uma cereja?” “que horas fica pronto?” “porque eu não posso comer logo?”

Pois é...isso é uma coisa que um bom confeiteiro não conseguiria fazer, mas uma mãe dedicada consegue, assim como quem ama e tem amigos é capaz de confeitar seu amor mesmo com todos os amigos ao redor...Lia não se afastou dos amigos e Cello não precisou se esconder, mas souberam confeitar sem deixar que tudo virasse uma grande bagunça de indiscrição, dividiram o sabor do seu estado de encanto com os amigos sem deixar desandar a mistura de seus sentimentos, tendo consideração com o carinho demonstrado pelo amigos bem como consideração pela frágil camada de seu amor em formação...isso é realmente louvável. E é em reconhecimento de toda essa destreza e mestria que eu faço essa homenagem simples, que não é uma simples homenagem, é o meu carinho e desejo de que esse amor se torne a mais bela das tortas e a certeza que tenho, assim como os outros amigos têm de que ainda colocaremos as cerejinhas finais nesse chantilly... e é isso que nos faz ter a paciência de esperar...rente à mesa com olhos arregalados a nossa vez de participar no confeito...

Talvez vocês estejam se perguntando porque a distância mencionada acima de 2046km...

É a distância de Goiânia até a nossa Belém do Pará, e é longe... né? Mas o Cello percorreu um pouco mais que isso até chegar a minha amiga Percilia e começar a construir um relacionamento que tem a delicadeza de uma pipa de papel de seda...e é essa a distância que ela percorrerá na madrugada de domingo para encontrá-lo...sim, fará o caminho de volta...talvez assim ela compreenda quão distante uma borboleta chamada amor é capaz de voar.

Então, para selar minha homenagem fiz uma paráfrase de uma música que é de autoria de Oswaldo Montenegro... sim e é ele mesmo quem canta, esse senhor grisalho e cabeludo que eu adoro... A música original se chama Leo e Bia... e fala de um casal que soube se amar, um de Brasília, outro de Belém... então, caiu como uma luva para os dois... enfim...vejam vocês mesmos se não é a cara deles...

Cello e Lia

No centro de um planalto vazio
Como se fosse em qualquer lugar
Como se a vida fosse um perigo
Como se houvesse faca no ar...
Como se fosse urgente e preciso
Como é preciso desabafar
Qualquer maneira de amar valia
E Cello e Lia souberam amar


Como se não fosse tão longe
Goiânia de Belém do Pará
Como castelos nascem dos sonhos
Pra no real, achar seu lugar...
Como se faz com todo cuidado
A pipa que precisa voar
Cuidar de amor exige mestria
E Cello e Lia souberam amar.

(Oswaldo Montenegro - Adaptação)

Os melhores desejos de felicidades a esse recente casal, desejo muitas cerejas e muito chantilly pra vocês...

Um beijinho keniano para os dois...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A sua amizade... é bonita?

O tipo de amor à que me refiro hoje é o mais sublime: a amizade...
Mas embora eu não me refira ao amor romântico, essas considerações poderão ser úteis a esse tipo de amor também... porque para mim...um grande amor tem por base uma sólida amizade...assim como aquelas paredes lisinhas, como tintas de cor e cobertura perfeitas, tem uma base de massa bem firme e polida...





É justamente desse “polir a amizade” que eu quero falar. Porque se não polimos a amizade, podemos pintar da mais linda cor o relacionamento que uma hora ele descasca e aparecem a ferrugem e as erupções... e a tinta, ou o amor, já não é o bastante pra que o relacionamento seja bonito.



Há muitas maneiras de se polir uma amizade... vou salientar apenas um dos muitos aspectos dessa coisa complexa que é o sentimento humano.



Não tem muito tempo, uma amiga de cinco anos me julgou culpada de um erro em nosso relacionamento, sem me dar chances de me explicar. Julgava-me arrogante e como não concordei, nem prometi mudar, ela me excluiu do seu grupo de amigos. Então, naqueles dias fiquei pensando em como foi injusta e absurda aquela atitude, em como não contou nada o meu histórico de amizade... em comparação com um único erro, que supostamente cometi.

A questão para mim, não é nem se eu estava certa ou errada, a questão é que todos têm defeitos e condicionar o amor a uma mudança é não amar. Ou ao menos, é não amar bonito... isso: bonito, nem errado nem certo, bonito. Durante esse tempo de tristeza e de profundos pensamentos cheguei a algumas conclusões. Algumas coisas muito comuns nos relacionamentos amorosos são totalmente impositivas e desrespeitam os direitos mais básicos de um humano. Vou falar de duas, que na verdade é uma apenas.


Minha amiga descobriu em mim um defeito, defeitos são características humanas. Então que história é essa de dizer “ou você muda ou não te amo mais”? Os humanos todos, inclusive os amados têm defeitos, manias, desvios de conduta, vícios... Por que alguém precisa ser perfeito para nós amarmos? Aquele seu amigo, gente boa, compreensivo, atencioso... não seria perfeito se ele chegasse na hora? Se nunca se atrasasse... E aquela sua amiga que é de total confiança não seria perfeito se ela atendesse o celular quando você liga em vez de chamar até cair porque ela sempre esquece no vibracall? E se aquela sua amiga mais alegre levasse mais a serio a vida, levasse mais a sério você...e soubesse a hora de parar com as brincadeiras? Não seria perfeito?


Pois é... mas ninguém é perfeito, inclusive você. Conhecemos alguém que nos encanta com seu jeito, e que nos faz tão bem... até que então descobrimos um erro...um defeito, e dizemos: “mas essa não foi a fulana que eu conheci não...se ela não mudar não vai mais dar pra sermos amigas...” Não é absurdo? Os defeitos sempre estiveram lá... e embora saibamos que ninguém é perfeito, admitimos erros somente nas pessoas que não gostamos, ou então admitimos falhas apenas, do tipo achar que seu melhor amigo tem o defeito de roncar...isso não é defeito. Defeito é ciúme, arrogância, orgulho, medo, desconfiança, baixa auto-estima, irresponsabilidade, dissimulação, exigência, insensibilidade ou algo parecido. E, acredite: mesmo o amigo mais amoroso, terá um desses, e por mais que você se esforce você também terá.

É claro que podemos mudar...evoluir...regredir ...sempre ...enquanto estivermos vivos.Nossa personalidade não é estática, é certo. Mas mudamos, somente quando “vemos” que é necessário e temos força suficiente e condições momentâneas de fazer essa mudança. Então é muito válido aconselhar um amigo, mas exigir que ele mude em condição do nosso amor não é amar. Não pra mim...


Há outro fator que se liga a esse de certa forma: se nossos amigos têm defeitos, eles falharão conosco, em palavras, em atitudes, em faltas de atitude e em ações. E o que vamos fazer quando errarem? Mas não estou falando de pisar na bola... O que vamos fazer quando pisarem com os dois pés de cheio na bola? Vamos excluí-los do nosso convívio? Ignorando anos e inúmeras demonstrações de amizade...? Não faça isso... poderá perder alguém a quem ama e que te ama muito, mas que magoou você.

Admito que isso não é fácil de se fazer, nem mesmo quando a pessoa pisa com a pontinha do dedão na bola...mas garanto que é possível amar sem condições e passando por alto as falhas. E tem mais: isso fortalece o relacionamento porque depois se você errar, esse seu amigo, ou amiga, levará em conta a extensão da sua amizade, do mesmo modo que você levou em conta os antecedentes ao erro dele ou dela. Sua amizade se tornará tal que não é qualquer intriga ou briga de fim de dia que a destruirá... e sobretudo: se tornará mais profunda e, portanto, mais verdadeira.

Eu criei um método, quase sem querer, para não julgar injustamente meus amigos por seus erros de atitude para comigo. Resolvi pô-lo aqui, para que possa ser útil a você, que lê estas linhas agora. Vou contar outro breve caso, para me explicar melhor.

Tenho um amigo que conheço há muito tempo... entre idas e voltas, presenças e ausências já se vão quase 7 anos de amizade. Ele se chama Edvalder...é assim mesmo, não é Edvaldo. Mas aqui eu chamarei como o chamo: Eddy. Na terça-feira, dia 13, eu falei com o Eddy pela manhã e confirmamos que haveria minha primeira aula de violão em minha casa ministrada por ele. A aula seria à noitinha... como eu conheço bem o Eddy, sei que ele adora cupuaçu então na segunda-feira eu comprei cupuaçus maduros e acordei cedo na terça pra tirar a poupa com tesoura, porque eu queria fazer uma mousse de cupuaçu pra ele e também embalei um presentinho que fiz eu mesma para ele, com as minhas mãos...como são a maioria dos meus presentes. Tudo isso, por dois motivos: porque eu adoro o Eddy, claro, e também porque estava muito grata porque como eu não tenho violão ainda ele vai me emprestar o dele, e não é pra qualquer um que ele o entrega.

Fiz a mousse, embalei o presente e limpei a casa que tava uma zorra...varri até o quintal...

Nós tínhamos marcado às 18h...Deu 19h, deu 20h, deu 21h
E o Eddy não veio...nem ligou.


Eu sou um ser humano também então é claro que me deu aquela tristeza enjoada que a gente sente nessas ocasiões e que provoca uma raivinha...que nem dor de cabeça fraca...que não passa nem dói de uma vez. E nesse instante, esqueci a gratidão, esqueci até do amor por ele e nem liguei pro celular dele porque a minha vontade era falar pessoalmente, dizer um monte de desaforos na cara dele... e tudo o mais que se imagina numa hora dessas.

Mas então fui pro meu quarto, deitei na minha cama com a raivinha e a tristezazinha atrás de mim... e dei de cara com o presente que fiz pra ele fiquei pensando... “por que mesmo que fiz esse presente?” e cabei por pensar: “por que mesmo que eu gosto tanto dele?”


Vocês querem saber por quê? Eu gosto do Eddy porque ele tem olhos doces, percebi isso assim que o conheci. Eu gosto dele porque uma vez me perdi na Augusto Montenegro umas 20:30h de uma noite chuvosa e liguei de um orelhão a cobrar pra ele, e ele retornou a ligação e foi me buscar e depois pegamos um táxi porque não passava um ônibus...e ele pagou. Eu gosto do Eddy porque ele já consertou meu computador fiado com preço de à vista com desconto. Porque ele tem paciência pra ouvir e pra ensinar, porque ele me abraça de verdade quando me vê, porque ele lê as cartas quilométricas que já escrevi, porque tenta me entender e porque nunca me magoou de propósito.


Pensar nisso fez a raivinha passar e a tristezazinha deu lugar a uma grande felicidade...


Tente fazer isso: quando alguém que você ama te chatear...ou magoar feio mesmo. Pense no porque da amizade de vocês, nas coisas que fez você amar essa pessoa, nas coisas boas que ela já fez pra você, nas coisas que aprenderam juntos e no que sente quando a tem por companhia.
Os defeitos são espinhos que machucam, é verdade... mas a gratidão por tudo que foi vivido junto cura esses ferimentos...esses arranhões...a justiça pule a amizade para que o amor possa se estender sobre todas as coisas em uma camada lisa e uniformemente distribuída, e o amor, seja ele de tipo que for, se torna mais bonito, verdadeiramente bonito.




Essa crônica eu dedico ao Eddy Souza, meu amigo de todas as horas, em gratidão pelo carinho, paciência e consideração de todos esses anos...


P.S.: Mas mousse eu não faço mais! Hehehehhehe... =D

Beijinhos kenianos...a todos =***

sábado, 10 de janeiro de 2009

Os meus oito sonhos...




Hoje recebi de um amigo, o Rui, o desafio de escrever uma lista de oito sonhos, bem como convidar oito outros amigos a fazer uma lista semelhante, contendo também oito dos seus sonhos.
É claro que os meus sonhos são bem mais que oito...portanto tenho a intenção de por aqui "os oito mais"...os que eu mais quero realizar, não pelo quesito urgência, mas pelo quesito indispensabilidade. Aqueles de que não abro mão de realizar...custe o que custar...leve o tempo que levar...por isso, usei o símbolo do infinito antes de cada um.
Ei-los...rsrs:



1. ∞ Ver meu guri se formar...Dr. Karla Danielle...Dr. Guri...sim senhor...chega me emociona só em pensar...


2. ∞ Cursar e me formar em Direito, pela UFPa...sendo a primeira aluna da turma...sim, eu quero receber a plaquinha do Reitor.



3. ∞ Morar sozinha por pelo menos três anos da minha vida, de preferência em Brasília, porque é uma cidade que tem um céu encantador...morar lá...eu e Deus.





4. ∞ Ter dinheiro suficiente para me sustentar, ajudar meus pais e para viajar pra qualquer lugar do mundo que eu queira conhecer...



5. ∞ Fazer uma excursão pela Europa... e no pacote reunir todos os mais queridos amigos...para fazermos um book de amizade e felicidade...para mostrar aos nossos netos como fomos felizes.





6. ∞ Aprender a tocar violão...só para tocar e cantar pros amigos.


7. ∞ Aprender a dançar dança do ventre...só pra dançar para aquele que for o meu amor...meu marido...meu homem...meu amigo.




8. ∞ E o maior de todos: ser mãe... mas não de qualquer jeito. Eu prefiro nunca ser mãe a ser mãe de um filho cujo pai não me ama, um filho que não foi desejado pelo pai. Quero ter filhos feitos de um amor recíproco e infinito...

É isso...aí estão meus sonhos piegas...mas profundamente verdadeiros.

Por enquanto eu estou começando a aprender a segurar um violão...começo a fazer dança do ventre e aula de canto em março...e hoje vou fazer prova da segunda fase do vestibular pra Direito na UFPa.

Tenho amigos divinos mas ainda pretendo fazer mais pra ter um número bem grande para formar a excursão.
E quanto ao Amor...vamos ver o que Deus tem guardado pra mim. “o tempo é que me deu amigos...e esse amor que não me sai...”(Nilson Chaves)

Espero que o tempo me dê um amor, faça desse amor um amigo, o melhor, que me ame e me dê filhos e fique comigo até quando estivermos bem velhinhos...e que quando ‘estivermos exaustos e sorridentes, ainda haja amor pra recomeçar...e se tudo isso me acontecer, não tenho mais nada a me desejar.’(Victor Hugo)

E vocês? Quais são os seus sonhos?Podem fazer apenas um comentário dizendo se quiserem... mas não deixem de me dizer...quem sabe eu possa ajudar a realizar algum ;)





Digam aí:
Rosa
Raphael
Edvalder
Percília
Marcello(O Dr.)
Maricotinha
Marreco
Mel


Aproveito para convidá-los desde já pra minha excursão...se não tiver grana até lá a gente dá um jeito de ir assim mesmo...rsrsrs

beijãozão pra todos vocês meus amores,

Kênia

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Pequenas coisas imensas...





Ontem eu estava vendo o site da Anne Geddes e encontrei uma fotinho de um neném bem pequenininho com a frase: "A gente não pode fazer grandes coisas, apenas podemos fazer pequenas coisas com um grande amor" (Madre Tereza).
Lindo... não acham?Também achei. Então fiquei pensando nas pequenas coisas à-toa que deixam a gente feliz, acabei fazendo uma lista, e achei que talvez pudessem gostar.
São essas...
Ver o sol se pôr, sem muito dinheiro no bolso e um côco gelado na mão,
Fazer com as próprias mãos um presente pra um amigo querido e depois ver a reação dele ao abrir o presente,
Cantar desafinado uma canção sem graça de letra simples e profunda enquanto se caminha só pelas ruas,
Achar uma florzinha nova que acabou de nascer naquela plantinha que você regou durante meses...
Cheirar cabeça de bebê...hummmm...
Tomar banho de chuva, brincar na chuva,ou mesmo ouvir a chuva tocando o telhado e fazendo música numa tarde preguiçosa...
Comer milho cozido quentinho com manteiga, ou pupunha com café, com pessoas queridas, num dia de inverno, frio, nublado, sentado no sofá, na cama ou no tapete e, sobre as pernas, um cobertor,
Relembrar todas as histórias da infância e recontá-las sob a luz de uma vela, pra passar o tempo, nos dias em que falta luz,
Cheiro de café que vem da casa ou partamento vizinho, lá pelas quatro da tarde...e correr pra padaria atrás daquele pão quentinho que sua a sacolinha de papel,
Abraçar...poxa...como é bom abraçar...abraço rápido, abraço demorado, abraço apertado, abraço que levantam a gente, abraço em que a gente se abaixa...de todo jeito...
Mesmo que seja aquele simples olhar que nos abraça quando vemos um amigo de longe, seja quando ele vem ao nosso encontro, ou quando a gente se vê pela cidade, da janela de um ônibus, no espelho retrovisor de um carro ou do outro lado da rua, sob as mangueiras...enquanto tudo se move e o olhar pára pra abraçar o olhar do outro.
É quando a gente se sente também uma pequena coisa que faz parte de algo imenso... um pedacinho de amor, ou melhor,um pedacinho do Amor, imenso Amor...
E sabe, escrever pra vocês também é uma pequena coisa que me deixa muito feliz.
Tenham um bom dia, ou boa noite,ou madrugada...
Com muito carinho...Kênia

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

E o que me faz por a pena à mão...?


Por que criei este blog?

É no que estava pensando...e pensando pensei em expor meus pensamentos...rsrsrs


É redundante mas é exatamente isso...já pensou em quantas coisas pensamos diariamente e que por falta de um registro se perdem...Então por que não guardar essas considerações...ou melhor ainda: por que não compartilhá-las? Sim porque apenas um pensamento exposto à crítica pode alcançar a sua excelência...


Sim...alcançar a excelência do pensamento...este é "o motivo que me faz por a pena à mão"(Machado de Assis)


E além disso , em alguns dias pretendo expor também considerações acerca dos sentimentos que eu cultivo e que são comuns aos humanos, e que por serem comuns...acredito que será de interesse daqueles que lêem também...e já que tenho a capacidade de transformar em palavras minhas sensações, os pensamentos...as situações, talvez ajude outros que passam pelo mesmo a ver de maneira bem mais clara e organizada seu cotidiano.


Por outro lado, adoraria que me dessem sujestões, críticas e acréscimos para que meus kenianos pensamentos cheguem à excelência...como disse Drummond, em algum dia...

"Não, meu coração não é maior que o mundo.

É muito menor.

Nele não cabem nem as minhas dores.

Por isso gosto tanto de me contar.

Por isso me dispo,por isso me grito,

por isso freqüento os jornais,

me exponho cruamente nas livrarias:preciso de todos

(...) o grande mundo está crescendo todos os dias,entre o fogo e o amor.

Então, meu coração também pode crescer.

Entre o amor e o fogo, entre a vida e o fogo."


É isso...preciso de todos vocês, para ajudar meu coração a crescer. E os temas relacionados a vida, ao fogo, e ao amor...sempre farão parte da nossa rotina de vida escrito-pensante, pois é em torno da vida, do amor e do fogo que estão as mais complexas dúvidas e as mais profundas satisfações....

Sejam bem vindos, ao universo dos pensamentos kenianos e absolutamente humanos...